segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Dia 03/01/11...




Dia 03/01/11...

Era uma tarde do mês de setembro (embora tenha gente que ache que era um dia do mês de outubro, né? =/), de um ano que tinha tudo para ser como outro qualquer: basicamente as pessoas eram as mesmas, os lugares já eram conhecidos e até mesmo os acontecimentos pareciam estáticos. É, tinha tudo para ser apenas mais um ano na minha vida, igual a todos os demais, excetuando-se apenas o fato de que agora eu viveria em outra localidade, até que bastante conhecida por mim, já que era o local no qual eu sempre passava as férias, desde bebê - a “velha” Teresina.

O tempo foi passando e os acontecimentos permaneciam imutáveis... Realmente, parecia que seria apenas mais um ano como qualquer outro, entretanto, algo aconteceu: quando menos percebi, estava rodeado pela presença de certas pessoas, dessas que são rotineiramente chamadas de “amigos”. Não sei muito bem a etimologia dessa palavra, “amigo”, mas acho que deve assemelhar-se a algo como “irmão”, “família” ou algum outro termo que seja capaz de manifestar uma grande afeição, impregnada de uma amabilidade e carinho indescritíveis. E dentre esses amigos, tinha uma em especial que me fazia imensamente feliz...

A verdade é que, às vezes, percebemos que existe algo a mais do que conversas jogadas fora, uma partida de boliche, aniversários surpresas e todas essas coisas “rotineiras”... Talvez esse algo esteja relacionado à voz, ao sorriso, a certas palavras, ou a determinados gestos emitidos por uma certa pessoa, que existe num certo lugar (e talvez até sempre tenha existido e espero que continue existindo) e que, sem nenhuma pretensão, poderiam realmente transformar o mundo, dando mais brilho ao mesmo e enchendo o coração dos outros ao seu redor de alegria, felicidade e vida...

Ocasionalmente, quando alguém percebe a existência de tal pessoa, e comprova que aquela visão não é algo inventado, mas sim concreto, real... Esse alguém acaba por descobrir aquele sentimento que vem intrigando o ser humano ao longo dos milênios, definido magistralmente em apenas uma palavrinha de quatro letras: “amor”.

Como já é de conhecimento público, esse sentimento não pode ser definido ou mesmo descrito, em virtude de todas as suas dimensões, mas é sabido que ele deve (pelo menos em teoria) ser vivido por duas pessoas... Assim, mesmo sem uma definição que englobe totalmente tal sentimento, este pode ser sentido, em todas as suas dimensões e em toda sua intensidade...

A única coisa que se sabe verdadeiramente é que tal sentimento deve ser, como já foi mencionado, compartilhado. Comumente existem diversas formas de amor, e, dentre todas, trato aqui de uma em específico: do amor que se manifesta quando pensamos que já vivemos todos os sentimentos que haviam para serem vividos; quando o mundo torna-se mais alegre; quando as estrelas e a lua emanam uma luminosidade diferenciada, nem forte, nem fraca; quando o mar se agita de uma forma mais calma, serena... Quando os rostos tornam-se mais sorridentes; enfim, quando o coração bate de modo diferenciado, num compasso musical nunca antes escutado...

Bem, voltando ao início do texto, a tarde mencionada do mês de setembro (ou outubro, aos que preferirem .-.) é o 3º dia do mês. Ou seja, hoje faz exatamente 4 meses (cerca de 120 dias, ou 345.600 horas, ou ainda 20.736.000 segundos) em que minha realidade foi modificada por Ela... Foi exatamente nesse dia que, mais propriamente, tomei conhecimento da forma de amor acima mencionada (digo “mais propriamente”, pois foi somente nesse dia que me juntei a Ela, apesar de já a amar desde antes... Pensando bem, acho até que esse “antes” poderia remontar ao fundo das eras, ao inicio de tudo, a algum lugar em que o tempo não seja mensurado; enfim, a qualquer momento temporal, seja presente, passado ou futuro...).

Então, escrevi esse texto pra poder dedicá-lo a Ela, em virtude do meu sentimento por Ela e em razão de estarmos separados agora (as velhas férias escolares...). Então, gostaria de dizer, pra todos que se interessarem em ler as palavras escritas por este velho coração, que eu te amo muito Natássia, e que você é uma pessoa muito importante para mim... E não importa que o tempo passe e que as estações mudem, meu sentimento por você não diminuirá...

Não consigo encontrar uma lógica nisso, mas, sabe de uma coisa? Com o tempo, percebi que não é mesmo uma questão de lógica, de dedução... É apenas uma questão de coração, de sentimentos, de amor (e isso eu tenho em excesso por você meu bem =3).

Ah! ia esquecendo (você de certo diria, “esqueceu de novo, né? Calang... gato lun... desgraç... abest... Ále... etc e tal u.u”): Gostaria de agradecer pelos quatro meses em que estamos juntos ^__^ (“eu agradeço humildemente, gesto assim vário e divergente”... E o resto você já sabe =D).

Desejo que muitos outros meses, anos, décadas, séculos, milênios venham \o/.

E eu já disse, mas não canso de repetir: Amo-te bem muitão linda =3.

(A...♥...N)

Um comentário:

  1. "graças ao qual, em dois minutos, tal como o fumo dos charutos, já subo aos céus, já volvo ao chão, pois tudo e nada nada são!"
    Amorrrrr...ameeiii o texto!!!mtmtmtmtmtmt lindoooo....saiba que AMOOO muito você!!ahhh e você n pode ta advinhando o q eu penso n..kkkkkkkkk..pensei q vc tinha esquecido, mas em nenhum momento iria chamar vc de "Calang.. gato lun... desgraç... abest... Ále..."(até pq nunca chamei vc de nada disso..ihuhiuhihuihui)!
    Meu bem, muito obrigada por sua super agradável companhia, pelos conselhos, pelo apoio que você sempre me deu nos momentos em que eu mais precisei;enfim, obrigada por tornar meus dias mais felizes!!!Nesse momento, sinta-se super abraçado e super beijado...Especial?Sempre...
    Está no meu ♥!!!Saudades benzinhooo...
    "mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão..."
    Amooooo mt...=***********

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